Não vai acontecer nada...
Muitas vezes as pessoas fazem o serviço que deve ser feito, mas não como deve ser feito. Ou seja, são eficientes, porém, não eficazes. É por isso que como responsáveis pela montagem de um evento, devemos nos atentar aos detalhes. Há funcionários e fornecedores que fazem corpo mole por estar num dia ruim ou por pressa ou preguiça mesmo. Apesar de procurar manter um bom relacionamento com o pessoal de montagem, às vezes é preciso chamar a atenção, deixando a amizade de lado e agindo como profissional. É chato, mas extremamente necessário, caso contrário, bastaria contratar os fornecedores e aguardar a montagem no aconchego do seu lar.
Por falta de observação ou até mesmo de conhecimento do responsável pela montagem, palcos deixam de ser aterrados, tendas deixam de ser ancoradas, estruturas não são esteadas e diversos outros erros ocorrem. Na maioria das vezes, realmente não ocorre nenhum dano ao evento, mas para que contar com a sorte se há normas técnicas para regulamentar o setor? Elas foram criadas exatamente para evitar fatalidades e não apenas para problemas cotidianos.
Ocorrências desastrosas já foram vistas no show do RBD onde em 2005 morreram 03 pessoas e foram achadas diversas irregularidades na organização. Ou no show da Mix, também em São Paulo, onde diversas pessoas se feriram por um erro de cálculo de público rotativo.
Fugindo do mercado de eventos, recentemente, um avião da TAM não conseguiu pousar na escorregadia pista do aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da companhia fora das dependências do aeroporto causando a morte de mais de duzentas pessoas. A pista ainda não estava completamente pronta, faltavam alguns ajustes finais que aumentariam a aderência do avião na pista em caso de chuva, mas mesmo assim foi liberada. A causa do acidente ainda não foi detectada, mas será que este fato não ajudou à ocorrência do acidente? Os responsáveis pela liberação prematura da pista devem estar se perguntando a mesma coisa.
A imprudência de alguns pode custar caro para outros. Pense nisso antes de pensar ou dizer “Vai assim mesmo, não vai acontecer nada”...
Em memória das vítimas da tragédia da TAM de 17 de julho de 2007.
Por falta de observação ou até mesmo de conhecimento do responsável pela montagem, palcos deixam de ser aterrados, tendas deixam de ser ancoradas, estruturas não são esteadas e diversos outros erros ocorrem. Na maioria das vezes, realmente não ocorre nenhum dano ao evento, mas para que contar com a sorte se há normas técnicas para regulamentar o setor? Elas foram criadas exatamente para evitar fatalidades e não apenas para problemas cotidianos.
Ocorrências desastrosas já foram vistas no show do RBD onde em 2005 morreram 03 pessoas e foram achadas diversas irregularidades na organização. Ou no show da Mix, também em São Paulo, onde diversas pessoas se feriram por um erro de cálculo de público rotativo.
Fugindo do mercado de eventos, recentemente, um avião da TAM não conseguiu pousar na escorregadia pista do aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da companhia fora das dependências do aeroporto causando a morte de mais de duzentas pessoas. A pista ainda não estava completamente pronta, faltavam alguns ajustes finais que aumentariam a aderência do avião na pista em caso de chuva, mas mesmo assim foi liberada. A causa do acidente ainda não foi detectada, mas será que este fato não ajudou à ocorrência do acidente? Os responsáveis pela liberação prematura da pista devem estar se perguntando a mesma coisa.
A imprudência de alguns pode custar caro para outros. Pense nisso antes de pensar ou dizer “Vai assim mesmo, não vai acontecer nada”...
Em memória das vítimas da tragédia da TAM de 17 de julho de 2007.
Escrito por Pedro Rodrigues as 2:18 PM
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